domingo, 11 de dezembro de 2016

11-12-2016 4º Passeio à Rabanada

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Rescaldo tem assinatura de Tony


Tens razão
Ok, tens razão
Não passa deste fim-de-semana
Sim
Pressão alta
e um mês depois… e mais alguns dias o rescaldo aconteceu…


Foi no passado dia 11 de Dezembro que se realizou o 4º Passeio à Rabanada, Passeio de BTT com cerca de 30 km, com concentração no largo das Ribeiras, em Gavião. Uma organização da Associação Milho Doiro, pelos seus Kedas Bike, mais uma vez com a ajuda especial dos amigos dos Calcando Pedal, que foram os responsáveis pela excelente escolha do percurso.


Com partida marcada para as 9h00, compareceram perto de 150 betetistas prontos para mais uma manhã de prática de BTT. O percurso de dificuldade média percorreu o monte das pedreiras e o penedo das letras, teve de acumulado cerca de 700 metros de elevação. O final aconteceu no Café Ribeiro (Garganta) onde foram servidas as famosas rabanadas acompanhas com vinho do porto.


Para acabar, de registar um valente tombo do Pedro Silva, que, mais uma vez, fez jus ao nome da sua equipa, os Kedas Bikes.


Todos os vídeos AQUI

sábado, 10 de dezembro de 2016

10-12-2016 Jantar de Natal KEDASbike

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A escolha do restaurante voltou a ser a Tasquinha do Zé, com o seu cozido fechado na pingadeira e no pão.
Depois de termos molhado bem a pomba era altura de molhar bem o estomago.
O contingente era grande fazendo lembrar os nossos primeiros jantares de Natal.
18 barriguinhas de fome, quatro amigos de Barcelos os Biclas08 foram os primeiros a chegar, Américo, António, Paulo e Guilherme já estavam no gin quando cheguei. PedroS, Nagy, Carlos Pereira, Faria, Rocha, Domingos (cunhado do Rocha) acertaram a hora e chegaram ao mesmo tempo. Tó, Tony, Rui, Joel, César, Mendes e Victor formam chegando.
A sala Mercedes feita propositadamente para o nosso grupo, estava mais iluminada, e o foco incidia no Joel que ia brilhando, estava fresco, não pedalou durante o dia e tinha energia de sobra.
Não sei como se consegue falar tão alto e ao mesmo tempo. Passamos o jantar a relembrar os nossos passeios e jantares antigos. Alguns são já são hits e em todos os jantares são relembrados.
Além de ficarmos todos com uma barrigada de cozido, (que estava fantástico como sempre) os abdominais e os músculos da cara levaram uma valente coça de tanto rir.

10-12-2016 Sombras Gerês (molhar a pomba)

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Este ano o passeio de natal do grupo KEDASbike foi uma ida às minas das Sombras no Gerês. No fim tomar banho na lagoa de água quente e molhar a pomba.
Os escolhidos a dedo para o passeio foram: Nagy, Carlos Pereira, Rocha, Pedro Faria, Rui, PedroS e Mário, o Joel e Nelson com falta de pulmão e pernas desistiram um dia antes (leia-se: não aparecem aos treinos ao domingo e depois…) o ano passado o contingente de Kedas era maior, o que fez o passeio mais Kedista, com mais cor e com mais empenados.

O ponto de encontro com arranque concluído foi o definido, no fim passávamos para carregar o Mário pelo caminho, mas… o Carlos Pereira esqueceu-se do Impermeável/corta-vento e passou por casa, o Rocha esqueceu-se de tudo e passou por casa, o Rui foi buscar o carro dele para não irmos muito apertados e passou por casa. Já chegamos a Torneiros com uma hora de atraso, que fez falta no fim para nos preparar para o Jantar de natal KEDASbike.



Das lagoas de água quente em Torneiros até à Portela do Homem, escolhemos a trialeira a subir, sempre dá para aquecer e ver se as costelas do PedroS com duas semanas após uma keda sobre as mesmas, iam aguentar. O andar bastante combalido nestas duas semanas não deixavam boas sensações.
O Nagy tb andava à rasca das costas, depois de fazer um teste drive numa bike em formato pau. Pelo caminho fizemos um desvio para visitar uma cascata, mas o tempo não tem enviado muita chuva, não estava a vomitar água como de costume nesta altura do ano, antes a escorrer pelas pedras abaixo.
De volta à trialeira, um desequilíbrio para o chão e as costelas do PedroS avisavam que se continuasse, o dia ia ser longoooo. O Nagy já pensava em desistir e aos 6km mudamos da trialeira para o estradão até à Portela do Homem.


Ao chegar à fronteira com Portugal o Faria apresentava-nos um ST made in Serra Amarela, mas menos ciclável ainda, o que ajudou o PedroS e Nagy andar com a bike ao colo, dasseee. Ai! Ai! Ai! Que me doí. Olha para a paisagem que é fantástica (dizia o Faria), sim tinha razão mas as dores estavam lá. Até encontrarmos uma ponte em madeira sobre o Rio Homem foi dureza. Depois sim, já se conseguia ver a deslumbrante paisagem outonal, caindo flocos castanhos das árvores deixando o trilho pintado de castanho. O verde tb estava em força em algumas zonas, não estivéssemos no coração da Serra do Gerês, acompanhados pelo Rio Homem. Fizemos um pouco de treino de fuzileiros a arrastar a bike entre árvores caídas, por já não se aguentarem em pé, e até nós estávamos a fazer algumas vezes de árvores caídas…

 

O Rui tentado tirar uma folha da roda enquanto sacava um cavalo cai para trás, deixando o quadril esmagado, o camelback protegeu as costas e foi a gemer até ao fim do passeio (passados dias, conclusão da keda: “Rodei 2 vértebras  e desloquei o coxis”). Já estavam três empenados no grupo, o Rocha já contava com três desmontas rápidos da bike pró chão e o Carlos Pereira já levava uma tb. Isto em 9km, boa média. O Mário ia avisando que passeio para ele tem quase sempre keda.


De volta à fronteira da Portela do Homem para descer um 1km em alcatrão e subir durante 10km em estradão, desnível de 400m, até avistar o Vale das Sombras. Nada de dificuldade, mas o Rui já sentia os músculos a quererem ir embora aos saltos.


Ao avistar o Vale das Sombras, lembramos que realmente é dos vales mais bonitos cá do nosso burgo, avistávamos ao longe o recorte do ST das Sombras ladeando pelo Rio Vilameá. Este trilho já vinha fisgado no Faria desde inico para o fazermos hoje, mas as costelas, as costas, o quadril estavam com muitas dúvidas. O Faria ia deixando alento dizendo que estava limpinho e desimpedido e como se via bem a 500/600m de distância o quão limpo estava o trilho. A vontade do PedroS era grande mas tinha medo de não conseguir tirar proveito do mesmo. Fez uma contra proposta, subiam até às minas das Sombras, e depois sim, continuavam no ST. 
Proposta aceite pelo Faria, ia quem tivesse vontade. Nagy (à rasca das costas) e Rui (com Cãibras e quadril empenado) ficaram na entrada do ST os restantes fizeram uma subida à lá Serra Amarela, dura e dura, e algumas vezes com ela à mão, mas lá chegamos ao destino. Já não apanhávamos sol e o vento fazia amplitude térmica aumentar o frio. Ficamos uns escassos minutos a apreciar as vistas. Depois foi descer durante 10km para vencer um desnível de 750m. FANTÁSTICO


A descida começou com pedras soltas de todos os tamanhos e feitios, mas ia dando para estar em cima da cabra e a descer (às vezes não!!! Era para o chão), as costelas não estavam a gostar mas o restante corpo estava a delirar. Chegamos ao local onde estavam os outros dois espetros e só vimos a inscrição no chão “já fomos” com uma seta a apontar para o ST das sombras.
Aproveitamos para reforçar o estomago, sentados apoiados numa encosta onde o vento não conseguisse pegar-nos. Foi comer rápido e apontar a bike para a seta e começar uma nova experiência cósmica. Muito pedra e muita pedra e zonas que o limpinho, limpinho a 500/600m de distância não era tão limpinho como se pensava e a bike nos primeiros km andava ao colo, aos saltos. A vista era deslumbrante e o V do vale estava bem presente, olhavas para a esquerda ou direita e tinhas sempre onde pousar o olhar. A esquerda com o Rio Vilameá era a mais privilegiada mas também a que exercia mais atenção, não vá a keda para a escarpa bem acentuada em algumas zonas. Íamos agrupando e descansando, as costelas. 


Pensava eu que a zona mais difícil tinha ficado para trás, mas o ST continuava e perto de Vilameá fizemos um corte e saímos do ST para mais à frente voltarmos a entrar. As curvas, os Ss, as descidas com ganchos, as pedras carregadas de musgo tinham arrebentado a última capa que segurava as minhas costelas. A descida era fantástica e tentei desfrutar ao máximo. Os amigos de viagem mostravam entusiasmo, com a roda da frente sempre a tentar entrar em primeiro nos trilhos enquanto íamos agrupando, estava contente por ver o ar de satisfação. O Rocha já comentava que começava a ficar farto de tanto descer, o que deu risada geral. O Mário já com a premonição da keda dele no corpo e algumas folhas amarradas ao casaco, o Nagy assistiu de camarote atrás.
No fim lá fomos molhar a pomba e abastecer num tasco que não cheirasse a fossa…
Siga para o jantar de Natal KEDASbike que se faz tarde…

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domingo, 13 de novembro de 2016

13-11-2016 Sem Medo btt (5º S. Martinho)

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Carlos Pereira, Rocha, PedroS e Nelson com inscrição feita há algum tempo, Nagy e Rui foram sem dorsal (decidiram ir nos últimos dias).
No nosso ponto de encontro PedroS chega com uma 29” para teste e o Rocha chega atrasado já com um furo. Deu para encher de ar e arrancar, mudava-se a câmara-de-ar enquanto estávamos à espera do arranque.
9.00h era a hora marcada para o arranque mas a meia hora da praxe de atraso já contabilizada para estes eventos tb fez a sua presença.
Com duas voltas de passagem na meta, para logo entrar nos trilhos. O Nosso grupo de inico ficou partido e com a primeira subida inclinada nos primeiros km, mais atrasados iriam ficar.
PedroS e Rocha iam em modo económico nas subidas e planos, e nas descidas só utilizavam os travões quando necessário. E na primeira descida o PedroS deixou embalar a 29”, e que embalo, que a curva foi feita já em corta mato, parecia um cavaleiro montado no cavalo num rodeo, e só quando voltou a entrar no trilho é que o cavalo se acalmou. (que sorte)


A organização conseguiu a chave do portão de duas quintas por onde passamos, e assim possibilitou-nos apreciar a beleza interior que vista de fora não fazia adivinhar.


Os restantes Kedas estavam atrasados e mesmo em modo económico, parando algumas vezes para deixar espaço nos ST, eles se aproximavam. Parar mais uma vez até eles aparecerem, o Carlos Pereira já se avistava seguido pelo Nagy. Do Rui sabia-se que estava a ficar com cãibras, e ainda nem a meio íamos. O Nelson vinha acompanhar o irmão num ritmo ainda mais lento. Decidimos voltar aos trilhos.

 

O Monte da Saia era onde íamos fazer o maior acumulado no percurso, tendo em conta  os km já feitos e acumulado. Subidas curtas, a estirada estava para chegar e já se via muito DH monte acima em peregrinação.
Chegávamos agora ao topo do Monte da Saia, e a expetativa para que lado iriamos descer era grande, podia haver novidades frescas. Este monte para o nosso grupo é um mistério, conseguimos subir e descer sempre por trilhos diferentes e se quisermos repetir nunca é igual. Com a 29” esperava não ter muitas filas para ver com se portava a descer. Começamos por descer entre dois penedos, com pendente acentuada e com um salto com pouca receção, era assim que a conhecíamos (a subir).


 Depois de ver uma ponte fiquei mais tranquilo, mas o entrar no ST entre árvores, a rapidez da 26” fazia falta. Nas zonas um pouco mais largas, o drift começa a sair e a bike vai começando a fazer parte do piloto, mas o trânsito estava a estragar a química entre os dois seres.
Deu para gozar o passeio e mais umas alternativas ao nosso monte unicórnio.

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https://www.youtube.com/results?search_query=kedasbike+13-11-2016+Sem+Medo+btt+%28S.+Martinho+5%C2%AA%29+



sábado, 5 de novembro de 2016

5-11-2016 XVI Manobras

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Mais um Manobras com a nossa participação. O nº não engana, este é o XVI Manobras. Participamos em muitos e não me recordo em quantos já participei.
Este ano os Kedistas Nagy, Rocha, Pedro Faria e PedroS, mais o amigo Mário chegaram ao ponto de encontro no Xilas pelas 8.00h para arrancar às 8.15h, com o bem alimentar pedido pela organização.


Arrancamos por Calendário e Vilarinho das Cambas, o tempo estava a portar-se bem, a chuva prometida para as primeiras horas do percurso não apareceu, o que é sempre mais agradável. Desagradável era agora o excesso de roupa .
Fomos apanhados pelo grupo do Eurico e do Ricardo e Cª Lda, e a nossa média subiu consideravelmente, mas o elástico estava prestes a partir e começámos a por o descanso e reduzir a velocidade. Pior para eles, perderam-se mais vezes.


O Nagy como anda sempre com pouca água parou para abastecer na junta de freguesia das Carvalhas, tinha ido à frente para adiantar serviço ou pensava que nós andávamos pouco. Passamos por ele, avisado previamente que não se espera por quem leva 0,5L de água e está sempre a parar à procura dela com uma vareta na mão. Como não nos conseguia alcançar, fomos reduzindo a velocidade até parar à espera dele. Aproveitamos para carregar o estomago e arrancar devagar, para a escassos metros sentir o cheiro das bifanas e ver o logotipo do Clube BTT Famalicão. FESTAAAAAAAA


Enquanto “atirávamos” as bikes para o chão já o Eurico e Ricardo e Cª Lda deixavam o repasto. O cheiro a bifanas limpou logo o sabor da barra comida há 3 minutos. Havia um belo banquete à nossa espera. De bifana numa mão e cerveja na outra ia apreciando as sobremesas com os olhos… e todas com bom aspeto! Isto sim é puro btt…


No monte de Midões já conhecido pelas subidas, desta vez, a descer não custou tanto. Pelo meio cruzamo-nos com o amigo Manel Martins dos Biclas08, no quintal dele a treinar. E em sentido contrário o… Ângelo??!!!!!
Com sensivelmente metade do percurso já concluído, o alto do monte de Bastuço era o que se seguia, e o síndrome do km 40 já estava instalado no Rocha que já ia fazendo DH monte acima. No alto, já com 45km, corta para casa para ajudar o Zé na preparação do pica no chão que estava combinado para o fim do manobras.

 

Na praia fluvial de Arnoso, o Mário acha que os rolamentos da roda da frente não vão aguentar, e a subir para a Ermida o drop out parte. Sem drop out suplente single speed era o remédio. Resolvemos o problema e arrancamos para nova avaria, o eixo traseiro bloqueou tirando a roda do chassi do quadro, o drop out já tinha arrebentado por esse motivo e não tínhamos reparado.
O Mário é evidentemente vidente e previu essa avaria, mas na roda da frente. Uns km com a bike à mão até aparecer um arruamento e ligar ao Rocha para o vir buscar. Continuamos os três até ao final com o pica no chão no pensamento.
Mais um passeio à Manobras = excelente, e tudo isto é bom lembrar, GRATIS!

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sábado, 22 de outubro de 2016

22-10-2016 NGPS Amarante (trilhos da juventude)

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Depois do ano transato estes trilhos nos ter deixado boa impressão, Nagy e PedroS voltaram aos trilhos da juventude.

Arrancamos cedo, e logo nos primeiros metros de trilho fomos brindados com um cartaz a dar-nos os bons dias, colocado pela organização.


O primeiro momento zen em cima da bike coincidiu com a primeira descida, ainda não estava quente e a organização já provocava espasmos ao corpo. No fim da descida a espera pelo Nagy já era longa e fui avisado por outros colegas que vinham a descer que ele tinha furado. Dasse o dia tinha começado bem, com dificuldade para encontrar o secretariado e agora um furo em tubeless… ter de subir isto tudo, e lembro-me bem o quanto era inclinado. Pronto lá vai o SOS. Quando cheguei lá cima (estourado) o Nagy já tinha o pneu fora e estava a começar a tirar picos no pneu. Já não furava há muito tempo e em cada cm2 havia um pico. Mais de meia hora para tirar os picos todos… haja paciência e o dia está a começar…


Mais um cartaz a informar o nome do trilho, “Trilho Parte Raios”, um nome sugestivo para a quantidade de pedra, tanto a subir como a descer. PedroS ao tentar trepar uma das lages graníticas dá uma joelhada na manete da mudança partindo o apoio. Ficava assim sem poder mexer no desviador do pedaleiro.
Na cabeça já estava destinado desistir, e vem a frase icónica “prá mim o monte acabou”. O Nagy como um ancião sábio diz –“ calma… eu tenho youtube” pensava eu que não adiantava nada, começou a mexer e segurando a mudança dava para o desviador trabalhar, mas não era sistema, sempre que precisasse de alterar a mudança tinha de parar.
Enquanto descia já pensava em voltar para o carro e ainda só tinha feito 8km, mas… vamos persistir e arranjar mais um desenrasque. Com abraçadeiras e fita isoladora, lá ficou um pouco melhor. A desmultiplicação não exercia muita força, mas a subir a mudança o esforço era maior e a ajuda da outra mão era imprescindível. Pedalar e usar o menor nº de vezes possível para não arrebentar tudo.


Os trilhos estavam interessantes e tentava abstrair-me do azar e usar as pernas como mudança.
Um sofá no meio do trilho, simplesmente arte, o enquadramento, cor, o ambiente (sim esquece a mudança) os bettistas com duas perspetiva do sofá, passando por tás e subir gradualmente até o presenciarmos pela frente, olhar para ele ou simplesmente sentar para ver quem passa.


O trilho continuava a surpreender em paisagem e kedas. Como o sol não conseguia penetrar na vegetação e eliminar o verdete das pedras, as escorregadelas para o chão eram em catadupa. Uma ponte a embelezar uma travessia de um rio que não dava para apreciar, não vá tomar banho ao mesmo tal a disposição da técnica ponte.


Tivemos direito a uma Fun Zone, os trampolineiros a tocar e um quarto montado com cama e roupa lavada, tapetes, mesinha de cabeceira e uma verdadeira janela com uma vista do tamanho do mundo.
Com 25km decorridos foi subir até aos 850m de altitude e alcançar o topo nos 42km, pelo gráfico a partir desses km era praticamente a descer.



YUPI… descer… cá vai… e um trilho rápido para dar sabor à média, com algumas zonas bem inclinadas, outras onde podias levantar voo, foi curtir até chegar à estrada.
Já nem me lembrava dos azares para trás. Ganhar ar e 100m depois voltar a entrar em trilhos a descer bem, estava mesmo a curtir até ouvir o Nagy a dizer que tinha perdido o tlm. Dasseeeeeeee mais uma P”#$  de uma F&%$#”. Só espero que tenha sido perto se não estamos F”#$S.
A cada colega que passava perguntávamos se tinha encontrado um tlm, cortando a curtição da descida a quem vinha em sentido contrario. Eu e o Nagy íamos ligando alternadamente para ver se alguém atendia, mas nada, o tlm devia a estar a contar quantos bttistas passavam. Ao perguntar a um colega este respondeu que até achou estranho ouvir o som de um tlm no monte sem ver alguém por perto, mas como era a descer podia ser o vento. E pelas indicações ainda tínhamos de arrastar a bike durante alguns km e tentar não levar com nenhuma bike em cima, era sempre um suponhamos encontrar o bicho.
Com estas modernices de tlm não haveria maneira de encontrar o animal perdido? Parece que tinha de ter o mesmo software o que no nosso caso era afirmativo. Lá pusemos o meu bicho a farejar e indicava que o animal perdido estava a +600m para cimaaaaaaaaaaaa, já fartos de arrastar a bike e pensar no atraso que já levávamos, começava a marreta a massacrar o cérebro. Arrastar a bike monte a cima e pensar que ainda há pouco tinha passado ali a uma velocidade totalmente diferente… mais uma olhadela ao bicho e avisava que estávamos perto, 300m e mais 15 minutos e mais uns 10 minutos e o bicho dizia que estava na área, porreiro… agora é só farejar e esperar que tanto esforço o bicho não esteja morto.
(1.01 minutos do vídeo) Estava o animal em cima dum tufo de erva fresca como se estivesse a pastar, com uma vista privilegiada em cima de uma curva com vista para o trilho e para a descida que tanto custou a subir. Mas estava intacto, o que ajudou a amaciar a consciência.
Aproveitamos para comer e apreciar a paisagem e ver quem passava, íamos voltar a curtir as descidas.


O entusiasmo a descer já não era o mesmo, com mais uma descida rápida os índices de boa disposição vão voltando aos poucos.
Já perto do final km 52 uma ascensão que deixou muita gente morta ao lado da bike monte acima com bttistas dos 45km já completamente zambis. No fim da subida um cemitério e fez-se luz, 1km com um ganho de elevação de 130m+ e com pendentes nos 30% deixou muita gente entalada.
Agora sim, era praticamente a descer até ao fim e fazer km rápidos. Uma boa descida para adrenalina entrar mas logo estagnar atrás de um trator descida abaixo. Sem alternativa possível de ultrapassagem. Depois foi rolar ao longo do Rio Tâmega até chegar a Amarante


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sábado, 8 de outubro de 2016

8-10-2016 Serra Amarela

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Serra Amarela, a minha genius ainda não tinha conhecido esta serra e eu já há alguns anos que não passava por lá. Em conversa com o Faria ao longo destes últimos meses, ficamos com intenção de este ano colocar um marco nesta bela serra. O track que arranjamos precisava de melhorias, cortar alcatrão a mais e passar pelo ST da Ermida e Germil (calçada).
Com pedidos de track a colegas de btt, o Miguel Martins arranjou a cereja para o nosso bolo, mas tb o quis comer. Escolhemos o dia 8 de Outubro para a investida.
Saímos de Famalicão pelas 7.00h (ou tentámos) Abílio, Nagy, Pedro Faria, Rocha e PedroS, apanhávamos o Mário em Braga, e o Miguel saía mais tarde para nos apanhar pelo caminho.
A viagem estava a correr bem até o Nagy se lembrar de ir conhecer Arcos de Valdevez em vez de ir para Entre Ambos os Rios. O Miguel que saiu mais tarde, chegou mais cedo ao ponto de encontro.
Arrancamos os sete logo a saber o que nos brindava o dia, subidas, subidas técnicas, calçadas e paisagens com muita montanha.


No Lindoso com uma vista fabulosa aproveitamos para vindimar uvas americanas, e assim fazer a visita da praxe ao recinto do castelo guardado por um nº considerável de espigueiros, que nos incentivavam a marchar em cima da bike até ao topo da Serra Amarela.
Arrancava-mos a 450m de altitude para chegar aos 1350m com um ganho de elevação de 900m+ em 13,5km. Subida feita com vista para a barragem do Lindoso sempre em crescendo, deixando os olhos carregados de beleza. Assim a subida em estradão não cansou muito, a não ser o último km com um ganho de elevação de 150m+, o chamado MURO, e que belo muro.


Do alto da Louriça a paisagem era deslumbrante, estávamos no topo SE onde só a vista é que cortava a linha do horizonte, deixando uma imensidão de terreno navegar na imaginação em cima da bike. Ao visualizar o vale de acesso aos Carris, veio à lembrança a caminhada deste ano, e ainda deixou a nostalgia do banho na lagoa… tb foi um belo passeio em caminhada.
A descida do Muro/Louriça durante 11 minutos deu para perceber a altitude em que estávamos, o tempo que demoramos a descer/subir, aproveitando para ver a paisagem em sentido inverso ao que tínhamos feito a subir.


Antes de chegar à Ermida ainda deu para aquecer num trilho verdadeiramente nosso, como o assumimos. Pedras, regos, calçada, água, vegetação, paisagem e outras bikes, assim fomos percorrendo o trilho ao som do gosto que temos para o trilhar, foi uma excelente entrada para o que aí vinha, e sempre dá ânimo…



Ganhávamos ar para chegar a aldeia da Ermida e ver o que O ST trilho/calçada/geira nos ia proporcionar. Na aldeia parámos para encher a mula e confraternizar com os nativos. Apalpar o físico de cada um para ver como estavam para os restantes km.
Direcção  geira da Ermida, aqui vamos nós. Começamos a descer e deparamo-nos com um vale sobre um rio. Aqui ou ali, ou curva acolá, parávamos a apreciar a paisagem. A descida era dura, acentuada, exigente e algumas zonas perigosas, com curvas a fazer praticamente os 360º e inclinações com o rabo a tocar na roda traseira. Mas tudo era deslumbrante. A chegada ao fim do ST acabava numa ponte onde todos viemos desaguar, uns mais felizes do que outros. O Velho Ansião acompanhado de dois cães descansa à sombra de uma árvore, conta-nos estórias do dia e como o casal que passou por nós na descida ia a sofrer para fazer a subida. São contingências da vida.
O Abílio e o Rocha estavam satisfeitos e pelo km 50 atalharam para o carro. Os outros ainda tinham mais umas contas ajustar com a outra calçada de Germil.
Apontamos as bikes em direção a Germil e ligamos o turbo. Não se sabe bem porquê mas tive a noção que ao apanharmos o alcatrão o pessoal pensou em o derreter em cima da bike. Depois da coça que já tínhamos levado… a subida até Germil durante 6km… com o calor a degastar-nos foi a pancada final. Mas para ajudar, em cinco só um é que ficou com o track, os restantes gps tb ficaram todos rotos. Deu para ver e descansar no fojo do lobo de Germil enquanto tirava a foto.
Tentar comer alguma coisa já era um sacrifício, não apetecia nada com sabor doce ou com formato de barras. Fino foi o Miguel Martins que leva sempre comida do lume na marmita, e sobremesa, fiquei com os olhos em bico… pudim abade de priscos. Sim era doce…



Começamos a descida com tapete verde a forrar os lados das pedras da calçada numa zona arborizada onde a água fazia o seu trilho, para logo se transformar nas descidas mais lentas que fizemos até à data. Os braços já não aguentavam as ritmadas pancadas que o trilho nos ia fustigando. A descida foi feita sempre a nos podermos ver sem nos afastar, visto a complexidade do trilho e a sua morfologia, e claro um gps para cinco.
O Miguel escolheu o dia para levar uma “RC 26” para testar, e testou uma saída pelo pára-brisas da bike, ao levantar-se desanimado dizia que já era a quarta vez. Dassse P“#$%   e as zonas eram sempre boas para cair, sempre com muita pedra à volta.


Este trilho até tinha zonas cicláveis e outras zonas mais cicláveis e ainda outras zonas bastante cicláveis. Mas havia zonas que conseguias descer sem partir os dentes caso os deixasses em casa na mesinha de cabeceira. Mas… era a descer… e a subir para Germil  ia o dobro mais rápido.



Agora parecia que ia ter cãibras nos peitos, ou então sentia as mamas a baterem-me nos olhos tal era a trepidação, ou já confundia o suor a escorrer por dentro dos olhos. A calçada mais uniforme apareceu para o fim mas o fim tinha começado no início.
Acabando esta geira era regressar ao carro, ficamos todos batidos e centrifugados muscularmente falando, no fundo, F”#$%&.
No final um desaguisado de pessoas do mesmo sexo bttista, o cansaço e a falta de açúcar deu azo a discussão por… (º) mas no final a paz e empeno anunciado foi convertido num belo naco de carne acompanhado de um arroz de feijão. Paz à alma da vaca.





sábado, 1 de outubro de 2016

1-10-2016 NGPS Santo Tirso (trilho do jesuíta)

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Estaciono o carro em Santo Tirso pelas 7.15h, poucos minutos depois chega o Miguel Martins. Enquanto esperamos pelo secretariado, aberto e bem acordado já vejo o Mário, mas nada de dorsal. O Madaleno tb está presente, mas o presidente da câmara de Santo Tirso e os dorsais não,… nem vê-los.
Ok a organização dizia que abria o secretariado às 7.30h e saída às 8.00h. Mas pelas 7.30h já lá estavam uns bons colegas à espera do dorsal. Ainda ofereci ajuda para pegar no dorsal mas as regras… é bonito trabalhar mais na confusão e ver um grande aglomerado de bbtistas à espera. Volto a frisar, o secretariado abria às 7.30h e saída às 8.00h. Lemos todos mal e chegamos cedo para acabar cedo, e a faltar 15 minutos para a saída a organização empurrou-nos para os trilhos.
O Vasco estava a meio da fila quando o avistei, disse-lhe que desse corda aos pedais para nos apanhar que não iriamos a derreter .
Começamos pela margem do Rio Ave, o nevoeiro tem sido uma constante nos últimos NGPS. Durante os primeiros 5km tentar aquecer e quando começamos a subir o Vasco já se misturava no grupo de 4.


Depois dos 5km de aquecimento iniciais, tínhamos mais uns 5km de aquecimento total, a subir, com algumas brincadeiras pelo meio.


Os 10km seguintes eram os necessários para chegar ao inicio do Monte Pilar (radar exército), rompendo as pernas, cima a baixo nos trilhos. O Vasco vai-se queixando que os rebites que seguram os joelhos estão a ceder e precisava de um alicate e um pingo de óleo para deixar de doer. O ritmo estava bom e os km não estavam a massacrar, nem os olhos nem o corpo, e o divertimento bttista estava no espírito.
O grupo tinha engrossado com o Carlos, Domingos e outro colega a fazermos a subida até ao ponto mais alto do percurso, o Monte Pilar.


O esforço tinha sido compensado com duas belas descidas. Já com o Madaleno, começava-mos em estilo ST com drop e algumas lajes graníticas a embelezar o trilho para desaguar em trilho mais largo, com bastantes zonas de descida, à escolha do freguês.


Outra ainda mais rápida onde a organização dizia que a descida era perigosa e técnica, aconselhando um corte. Descemos sem reparar no aviso no gps. No final da descida, sim, reparamos que era brava mas ficamos sempre na ideia que a brava ficava para o fim do percurso e fomos sempre até ao final para ver como era, se esta tinha sido brava… a outra então…
O percurso até 35/40km foi interessante, com diversos tipos de trilhos onde o aspeto BTT para mim, está mais no sangue. Os restantes km, tirando os últimos 5km, não foram grande coisa e serviram para rolar mas sem interesse.
Tivemos tempo para desenrascar um colega que já tinha furado duas vezes e já não trazia mais câmaras-de-ar. A ajuda foi total e só ficou a apertar a roda, para depois a genius ter um furo mais à frente. Mas “caga nisso”



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sábado, 17 de setembro de 2016

17-09-2016 NGPS Penacova (Bussaco)

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NGPS centro, Penacova, já estava decidido participarem os KEDASbike neste passeio. O Rocha a meio da semana saiu do grupo. Nagy, Pedro Faria, PedroS mais um amigo Miguel Martins, juntou-se o Mário que veio de Braga e arrancamos em direção a mais um NGPS. A previsão do tempo era bem agradável para o passeio. Chegamos a Penacova rodeada de nevoeiro e assim mesmo arrancámos pelas 8.30h já em cima da nossa companheira,… de montanha.


Começamos por uma descida acentuada com a ideia que a parte final, de volta a Penacova, ia doer.
Subir até aos moinhos de Gavinhos, que avistávamos cá de baixo e juntávamo-nos assim a D. Quixote de La Mancha para a conquista do monte, lutando contra os moinhos de vento.


Esta batalha estava ganha, faltava a conquista de outro posto de moinhos de vento. Descer aos solavancos deixando a arma emperrar em alguns sítios, e deixar a mesma cair quando menos se espera, onde outros já se levantavam.


Continuávamos a avançar em direção aos moinhos de Portela de Oliveira, estes mais altaneiros e alguns recuperados, dando mais beleza à conquista. Uma descida simpática para logo entrar em ST a subir levemente, como quem chama pela avozinha. Não era muito acentuada certamente entre jovens pinheiros, e pedras velhas e lá fomos rolando até entrar num estradão para fazer km pensava eu de que…

 

Engano meu, voltamos a subir como no último parágrafo, com algumas alterações. A subida era mais acentuada e os pinheiros adultos. “Bela descrição Pedro” a descida em terra mais “fofa” (sim, sei do que estou a falar, experimentei) com verdadeiros ganchos de 360º a descer, cheguei ao último gancho já com pouca força, e pela 3ª/4ª vez desmontei rápido. O Faria todo entusiasmado atravessa a rua e continuou trilho abaixo até se aperceber que o “track desapareceu” do gps e voltou com a bike às costas. Mas curtiu a descida e isso é que conta.
Preparar o corpo para a subida mais longa do dia e atingir o ponto mais alto do percurso a 550m, 10km para subir 400m+, nada de dificuldade e os trilhos bem decorados com a vista a pousar nos montes mais longínquos. Tb tivemos passagens em tuneis de austrálias (julgo eu) para arrefecer um pouco o corpo.


Chegamos ao topo do Bussaco para sermos presenteados com descida em ST de enduro até ao obelisco. Fantástico este trilho, mais um que a organização nos ofereceu.
O calor vai apertando e o racionamento de água no grupo é geral, só o Miguel é que vai depenando todas as árvores de fruto que vê, e assim ingerindo mais líquidos. Na aldeia de Lourinhal encontramos uns tanques de água onde enchemos os camelbak e bidões, em boa hora o fizemos. Entravamos na zona mais rápida do percurso onde se fazia os km mais rápidos.



Estávamos agora a atravessar a barragem para fazer 10km ao longo do Rio Mondego, o primeiro encontro com o rio foi deslumbrante. Um espelho de água fantástico a convidar para fazer um piquenique, e no fim dormir uma sexta. Era mesmo o que apetecia…
A ponte é uma passagem, prá outra margem. E esta era de madeira com vista para o alto de Penacova. Com os km a acabarem já só pensava em teleféricos, elevadores, escadas rolantes e outras coisas tais. Nem me quero lembrar da subida da escola. Era larga, muito larga… e subia… subia e as pernas gemiam. Esta subida dassse….


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domingo, 11 de setembro de 2016

11-09-2016 Trilhos Penosos (Joane)

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X Trilhos Penosos, um nº redondo para festejar e como prenda não choveu… em contrapartida, estava cheio de pó. Era o que se ouvia nos trilhos. Há sempre o fator tempo…
Depois de termos participado no NGPS Esposende no dia anterior, mas na versão mais curta, os avisos à navegação… “era de que”: este-ano-não-ir-a-pedalar-até-Joane e sim ir a “pedalar” de carro. Modernices. A tradição já não é o que era.
De sábado transitavam Rocha e PedroS, saía Nagy e entrava Carlos Pereira.
Reforçamos o pequeno-almoço de casa com o que a organização por norma fornece, e como uma pastelaria da rua vamos falando com os nossos vizinhos e amigos. Este ano tb eram poucos os nossos conhecidos.
O X Trilhos Penosos não tinha muitas expetativas em relação ao percurso, pelas imagens apresentadas pela organização e locais por onde iriamos passar. Era aguardar e deixar os trilhos acontecer para no fim avaliar. O BTTeatro tem feito ao longo destes anos sempre um bom trabalho, e a garantia de qualidade manter-se-ia até ao final.


Os trilhos penosos, como o nome indica são penosos, pela configuração dos trilhos com subidas e descidas técnicas, num rompe pernas constante.


O Rocha não estava para amar andar de bike, ao km10º já estava a anunciar que não devia acabar o percurso todo. Não estava a pedalar com prazer, e as pernas ainda traziam resíduo do passei de Esposende. O Carlos Pereira se mantivesse-mos a mesma média continuava, e assim ficámos à espera da placa Joane para o Rocha abandonar.


Devíamos estar a aproximar do reforço quando o Rocha diz que vai por estrada, seguiu em frente e um minuto depois de entrarmos no trilho aparece o reforço. Eu e o Carlos Pereira ainda nos rimos bastante quando vimos o reforço e o Rocha seguiu, sem destino atrás da placa Joane, mas uns minutos depois deve-lhe ter cheirado e apareceu. Fez mais uns km connosco e seguiu a placa.



PedroS e Carlos Pereira continuaram a divertir-se no carrocel dos Penosos. As cãibras apareceram ao Carlos Pereira nos momentos mais duros, numa zona do percurso com muitas subidas/descidas curtas e acentuadas. Avisaram tb ao PedroS que estavam lá e não devia abusar.

Mais uma vez os Penosos foram excelentes, a organização mantem a génese, o que para mim é sempre bom.



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